Sequência das perguntas:
Conto: Feliz Aniversário
1. “ Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidos porque a visita significa ao mesmo tempo um passeio a Copacabana.”
O narrador faz essa consideração porque:
a) Fazia tempo que a família de Olaria não vinha a Copacabana;
b) Copacabana era um lugar que merecia respeito e a melhor roupa;
c) A família de Olaria queria se sentir como as pessoas nativas de Copacabana;
d) A família suburbana não queria mostrar de onde vinha; (X)
e) O aniversário era o principal e a passagem a Copacabana era uma conseqüência.
2. A descrição da roupa da família de Olaria infere que:
a) A família teve sucesso em seu intento;
b) A família, ao se vestir daquela maneira, conseguiu ratificar a sua origem. (x)
c) A família não tinha intenção nenhuma de provar nada para ninguém.
d) As crianças estavam bem vestidas para a ocasião.
e) A família não estava nem aí para o que iam pensar.
3. “E como Zilda – a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, tinha espaço e tempo para alojar a aniversariante[...].
Ao ler este trecho , concluí-se que:
a) Zilda decidiu ficar com a aniversariante, pois tinha um lugar para ela;
b) Zilda havia aceitado ficar com a aniversariante;
c) Os outros irmãos decidiram que ela ficaria com a aniversariante;
d) As noras decidiram que Zilda ficaria com a aniversariante;
e) A própria aniversariante decidiu ficar com Zilda.
4. Quantas horas a aniversariante ficou sentada na cabeceira da mesa até o primeiro convidado chegar?
a) Duas horas;
b) Três horas;
c) Quatro horas;
d) Cinco Horas;
e) Seis horas.
5. O filho da aniversariante de Olaria não veio porque:
a) Estava trabalhando;
b) Estava viajando;
c) Estava doente;
d) Estava desaparecido;
e) Estava ofendido.
6. Todos os convidados não passavam de seres horripilantes para ela, menos Rodrigo, “ o neto de sete anos”. No pensamento da aniversariante, ele seria:
a) Alguém importante;
b) Um homem;
c) Um doutor;
d) Um advogado;
e) Um professor.
7. Seus filhos eram para a aniversariante:
a) Frutos sem vida e inertes;
b) Frutos sem consciência e ignaros;
c) Frutos corruptos e decrépitos;
d) Frutos obscenos e amorais;
e) Frutos azedos e infelizes.
8. “Pareciam ratos se acotovelando[...]. Esta frase é uma visão:
a) Humanista;
b) Simplista;
c) Simbolista;
d) Naturalista;
e) Parnasianista.
9. Depois de todos os acontecimentos inesperados vindo por parte da aniversariante, no que ela só conseguia pensar?
a) No jantar;
b) No dia seguinte;
c) Em dormir;
d) Em mandar todo mundo embora;
e) Em continuar xingando a todos.
10. Pela sequência de fatos, infere-se que Rodrigo é filho de(do):
a) Filho e nora de Olaria;
b) Dorothy;
c) Cordélia e Jonga;
d) José;
e) Manoel.
11. A frase que trazia em si mesma uma ambigüidade é:
a) “Adeus, até outro dia, precisamos nos ver;
b) Até o ano que vem”;
c) “ Não sou surda!”;
d) “ Com o seu primeiro arrepio.”
e) “ A morte era o seu mistério.”
Conto: A menor mulher do mundo
1. A menor mulher do mundo provocava as seguintes frases, exceto:
a) Parecia um cachorro;
b) Desgraça não tem limites;
c) É tristeza de bicho;
d) Se trata de uma coisa rara;
e) Todas essas frases foram ditas em relação a “ menor mulher do mundo.”
2. Segundo a história . Amor é, exceto;
a) Não ser comido;
b) Achar bonita uma bota;
c) Amor é gostar da cor rara de um homem que não é negro;
d) Amor é amar aqueles que não a amam;
e) Amor é rir de amor a um anel que brilha.
Conto : Jantar
1. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida que:
a) Esta história é a única – pensando nas anteriores a ela – que não traz uma personagem feminina como centro do enredo;
b) Esta história é a única que não tem conflito existencial;
c) Esta história é a única que é narrada em terceira pessoa;
d) Esta história é a única que não trata problemática existencialista;
e) Esta história difere em tudo das demais.
2. Pelas pistas enigmáticas, pode-se inferir que o personagem-protagonista está :
a) Esperando alguma carona;
b) Esperando poder voltar para casa;
c) Esperando o dia amanhecer;
d) Esperando o seu próprio fim;
e) Esperando alguma loja abrir;
3. É possível afirmar que:
a) O narrador-observador está inserido na cena;
b) O narrador-observador apenas conta a história;
c) O narrador- observador relembra a cena;
d) O narrador-observador não está prestando a atenção em tudo;
e) O narrador-observador é um mero espectador .
4. “ [...] o grande cavalo apóia a cabeça na mão. O primeiro sinal mais claro aparece. O velho comedor de crianças pensa nas suas profundezas. Com palidez vejo levar o guardanapo á boca.”
Essa sequencia de fatos, em princípio desconexos , mas com total ligação é:
a) Marca registrada da época literária dos anos 40;
b) Marca registrada da autora Clarice Lispector;
c) Marca registrada das personagens construídas por Clarice Lispector;
d) Marca registrada das atitudes dos personagens;
e) Marca registrada da vida das personagens femininas de Clarice Lispector.
Conto: Preciosa
1. “De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada.” As palavras que apresentam, dentro da oração, um paradoxo, são:
a) Manhã cedo;
b) Sempre a mesma coisa;
c) “manhã” e “renovada”;
d) Mesma coisa renovada;
e) “sempre” e “renovada”.
2. “Tinha quinze anos e não era bonita.” Esta fala representa o estilo literário:
a) Realista;
b) Naturalista;
c) Romântica;
d) Neoclássico;
e) Renascentista .
3. O que a menina mais queria era:
a) Ganhar sapatos novos;
b) Andar incólume em todos os lugares;
c) Era ser reconhecida;
d) Devanear durante a viagem de ônibus e bonde;
e) Ser inteligente;
4. “É que eles sabiam”. Esta passagem está na página 84. O que, segundo o narrador, “eles já sabiam”?
a) Que a menina tinha 16 anos incompletos;
b) Que a menina era feia e queria namorar;
c) Que a menina estava indo para a escola;
d) Que a menina não tinha amigos e sofria com isso;
e) Que a menina sentia vergonha de confiar nos homens.
5. “ Era feio o ruído de seus sapatos. Rompia o próprio segredo com tacos de madeira.” A referência ao ruído dos sapatos tem ligação direta com:
a) A desgraça a que ela foi submetida;
b) Ao corredor da escola;
c) À presença de pessoas;
d) As estrelas;
e) À vida.
6. “ [...]e onde ela era tratada como um rapaz.” A menina frágil era chamada assim porque:
a) ela mesma não confiava no universo masculino;
b) Sabia passar despercebida pelas pessoas;
c) A família não tinha um cuidado específico com ela;
d) Era considerada pelos colegas de aula, uma pessoa inteligente.
e) Sentia impaciência e ódio.
7. “ As casas dormiam nas portas fechadas.” Há duas figuras de linguagens embutidas nessa frase:
a) Paradoxo e antítese;
b) Sinestesia e eufemismo;
c) Hipérbato e hipérbole;
d) Ironia e metáfora;
e) Prosopopeia e metonímia.
8. A partir de que momento a menina sentiu que algo de ruim estava para acontecer a ela?
a) Quando errou de rua;
b) Quando errou os minutos;
c) Quando viu a estrela sumir;
d) Quando viu os dois homens no final da rua;
e) Quando o seu coração bateu mais forte.
9. Ela sabia que:
a) Havia nascido para a dificuldade;
b) Havia nascido para a infelicidade;
c) Havia nascido para a passividade;
d) Havia nascido para a enfermidade;
e) Havia nascido para a temeridade.
10. Há uma fala – pensamento da menina – que prediz como será a tragédia:
a) “ [...]fazei com que eles não digam nada.” ;
b) “ Eles sorriam? Não, estavam sérios.”;
c) “ Era tarde demais para recuar.”;
d) “ Eles vão olhar para mim, eu sei.”;
e) “ Ia ser rápido.”
11. “ [...] a magoaram [...]”Ela possuía tão pouco, e eles haviam tocado.”
Estas duas passagens nos dão a nítida certeza que:
a) Os homens haviam roubado a sua coragem;
b) Os homens haviam roubado a sua inocência;
c) Os homens haviam roubado o seu segredo;
d) Os homens haviam roubado a sua alegria;
e) Os homens haviam roubado a sua paciência.
12. “ Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira.”
Nesta frase há revelação , ainda que subliminar :
a) Da confissão do que acontecera com ela;
b) Da ignorância de seu estado;
c) Da loucura da menina;
d) Da impaciência da menina;
e) Da indiferença da família.
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