terça-feira, 22 de novembro de 2011

GABARITO - PARTE II - CLARISCE LISPECTOR

Sequência das perguntas:
Conto: Feliz  Aniversário
1.       “ Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidos porque a visita significa ao mesmo tempo um passeio a Copacabana.”
O narrador faz essa consideração porque:
a)      Fazia tempo que a família de Olaria não vinha a Copacabana;
b)      Copacabana era um lugar que merecia respeito e a melhor roupa;
c)       A família de Olaria queria se sentir como as pessoas nativas de Copacabana;
d)      A família suburbana não queria mostrar de onde vinha; (X)
e)      O aniversário era o principal e a passagem a Copacabana era uma conseqüência.

2.        A descrição da roupa da família de Olaria infere que:
a)      A família teve sucesso em seu intento;
b)      A família, ao se vestir daquela maneira, conseguiu ratificar a sua origem. (x)
c)       A família não tinha intenção nenhuma de provar nada para ninguém.
d)      As crianças estavam bem vestidas para a ocasião.
e)      A família não estava nem aí para o que iam pensar.

3.       “E como Zilda – a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, tinha espaço e tempo para alojar a aniversariante[...].
Ao ler este trecho , concluí-se que:
a)      Zilda decidiu ficar com a aniversariante, pois tinha um lugar para ela;
b)      Zilda havia aceitado ficar com a aniversariante;
c)       Os outros irmãos decidiram que ela ficaria com a aniversariante;
d)      As noras decidiram que Zilda ficaria com a aniversariante;
e)      A própria aniversariante decidiu ficar com Zilda.

4.       Quantas horas a aniversariante ficou sentada na cabeceira da mesa até o primeiro convidado chegar?
a)      Duas horas;
b)      Três horas;
c)       Quatro horas;
d)      Cinco Horas;
e)      Seis horas.

5.       O filho da aniversariante de Olaria não veio  porque:
a)      Estava trabalhando;
b)      Estava viajando;
c)       Estava doente;
d)      Estava  desaparecido;
e)      Estava ofendido.

6.       Todos os convidados não passavam de seres horripilantes para ela, menos Rodrigo, “ o neto de sete anos”. No pensamento da aniversariante, ele seria:
a)      Alguém importante;
b)      Um homem;
c)       Um doutor;
d)      Um advogado;
e)      Um  professor.

7.       Seus filhos eram para a aniversariante:
a)      Frutos sem vida e inertes;
b)      Frutos sem consciência e ignaros;
c)       Frutos  corruptos e decrépitos;
d)      Frutos obscenos e amorais;
e)      Frutos azedos e infelizes.

8.       “Pareciam ratos se acotovelando[...]. Esta frase é uma visão:
a)      Humanista;
b)      Simplista;
c)       Simbolista;
d)      Naturalista;
e)      Parnasianista.

9.       Depois de todos os acontecimentos inesperados vindo por parte da aniversariante, no que ela só conseguia pensar?
a)      No jantar;
b)      No dia seguinte;
c)       Em dormir;
d)      Em mandar todo mundo embora;
e)      Em continuar xingando a todos.

10.   Pela sequência de fatos, infere-se que  Rodrigo é filho de(do):
a)      Filho e nora de Olaria;
b)      Dorothy;
c)        Cordélia e Jonga;
d)       José;
e)      Manoel.

11.   A frase que trazia em si mesma uma ambigüidade é:
a)      “Adeus, até outro dia, precisamos nos ver;
b)      Até o ano que vem”;
c)       “ Não sou surda!”;
d)      “ Com o seu primeiro arrepio.”
e)      “ A morte era o seu mistério.”

Conto:   A menor mulher do mundo
1.       A menor mulher do mundo provocava as seguintes frases, exceto:
a)      Parecia um cachorro;
b)      Desgraça não tem limites;
c)       É tristeza de bicho;
d)      Se trata de uma coisa rara;
e)      Todas essas frases foram ditas em relação a “ menor mulher do mundo.

2.       Segundo a história . Amor é, exceto;
a)      Não ser comido;
b)      Achar bonita uma bota;
c)       Amor  é gostar da cor rara de um homem que não é negro;
d)      Amor é amar aqueles que não a amam;
e)      Amor é rir de amor a um anel que brilha.


Conto : Jantar
1.       Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida que:
a)      Esta história é a única – pensando nas anteriores a ela – que não traz uma personagem feminina como centro do enredo;
b)      Esta história é a única que não tem conflito existencial;
c)       Esta história é a única que é narrada em terceira pessoa;
d)      Esta história é a única que não trata problemática existencialista;
e)      Esta história difere em tudo das demais.

2.       Pelas pistas enigmáticas, pode-se inferir que o personagem-protagonista está :
a)      Esperando alguma carona;
b)      Esperando poder voltar para casa;
c)       Esperando o dia amanhecer;
d)      Esperando o seu próprio fim;
e)      Esperando alguma loja abrir;

3.       É possível afirmar que:
a)      O narrador-observador está inserido na  cena;
b)      O narrador-observador apenas conta a história;
c)       O  narrador- observador relembra a cena;
d)      O narrador-observador não está prestando a atenção em tudo;
e)      O narrador-observador é um mero espectador .

4.       “ [...] o grande cavalo apóia a cabeça na mão. O primeiro sinal mais claro aparece. O velho comedor de crianças pensa nas suas profundezas. Com palidez vejo levar o guardanapo á boca.”
Essa sequencia  de fatos, em princípio desconexos , mas com total ligação  é:
a)      Marca registrada da época literária dos anos 40;
b)      Marca registrada da autora Clarice Lispector;
c)       Marca registrada das personagens construídas por Clarice Lispector;
d)      Marca registrada das atitudes dos personagens;
e)      Marca registrada da vida das personagens femininas de Clarice Lispector.

Conto: Preciosa
1.       “De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada.” As palavras que apresentam, dentro da oração, um paradoxo, são:
a)      Manhã cedo;
b)      Sempre a mesma coisa;
c)       “manhã” e “renovada”;
d)      Mesma coisa renovada;
e)      “sempre” e “renovada”.

2.       “Tinha quinze anos e não era bonita.” Esta fala representa o estilo literário:
a)      Realista;
b)      Naturalista;
c)       Romântica;
d)      Neoclássico;
e)      Renascentista .

3.       O que a menina mais queria era:
a)      Ganhar sapatos novos;
b)      Andar incólume em todos os lugares;
c)       Era ser reconhecida;
d)      Devanear durante a viagem de ônibus e bonde;
e)      Ser inteligente;

4.       “É que eles sabiam”. Esta passagem está na página 84. O que, segundo o narrador, “eles já sabiam”?
a)      Que a menina tinha 16 anos incompletos;
b)      Que a menina era feia e queria namorar;
c)       Que a menina estava indo para a escola;
d)      Que a menina não tinha amigos e sofria com isso;
e)      Que a menina sentia vergonha de confiar nos homens.

5.       “ Era feio o ruído de seus sapatos. Rompia o próprio segredo com tacos de madeira.” A referência ao ruído dos sapatos tem ligação direta com:
a)      A desgraça a que ela foi submetida;
b)      Ao corredor  da escola;
c)       À presença de pessoas;
d)      As estrelas;
e)      À vida.
6.       “ [...]e onde ela era tratada  como um rapaz.” A menina frágil era chamada assim porque:
a)      ela mesma não confiava no universo masculino;
b)      Sabia passar despercebida pelas pessoas;
c)       A família não tinha um cuidado específico com ela;
d)      Era considerada pelos colegas de aula, uma pessoa inteligente.
e)      Sentia impaciência e ódio.

7.       “ As casas dormiam nas portas fechadas.”  Há duas figuras de linguagens embutidas nessa frase:
a)      Paradoxo e antítese;
b)      Sinestesia e eufemismo;
c)       Hipérbato e hipérbole;
d)      Ironia e metáfora;
e)      Prosopopeia e metonímia.

8.       A partir de que momento a menina sentiu que algo de ruim estava para acontecer a ela?
a)      Quando errou de rua;
b)      Quando errou os minutos;
c)       Quando viu a estrela sumir;
d)      Quando viu os dois homens no final da rua;
e)      Quando o seu coração bateu mais forte.

9.       Ela sabia que:
a)      Havia nascido para a dificuldade;
b)      Havia nascido para a infelicidade;
c)       Havia nascido para a passividade;
d)      Havia nascido para a enfermidade;
e)      Havia nascido para a temeridade.

10.   Há uma fala – pensamento da menina – que prediz como será a tragédia:
a)      “ [...]fazei com que eles não digam nada.” ;
b)      “ Eles sorriam? Não, estavam sérios.”;
c)       “ Era tarde demais para recuar.”;
d)      “ Eles vão olhar para mim, eu sei.”;
e)      Ia ser rápido.”

11.   “ [...]  a magoaram [...]”Ela possuía  tão pouco, e eles haviam tocado.”
Estas duas passagens nos dão a nítida certeza que:
a)      Os  homens haviam roubado a sua coragem;
b)      Os homens  haviam roubado a sua inocência;
c)       Os homens haviam roubado o seu segredo;
d)      Os homens haviam roubado a sua alegria;
e)      Os homens haviam roubado a sua paciência.

12.   “ Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira.”
Nesta frase há revelação , ainda que subliminar :
a)      Da confissão do que acontecera com ela;
b)      Da ignorância de seu estado;
c)       Da  loucura da menina;
d)      Da impaciência da menina;
e)      Da indiferença da família.














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