terça-feira, 22 de novembro de 2011

GABARITO - PARTE III - CLARISCE LISPECTOR

3ª e última parte - Laços de Família - Clarice Lispector

Conto: Laços de família
1. Embora o início do conto, o narrador nos propõe um diálogo normal entre mãe e filha, qual a situação que desconstrói tal normalidade?
a) " Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida[...]
b) "Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha."
c) "Ah,ah, - exclamou a mãe como a um desastre irremediável[...]
d) " Catarina não queria mais fitá-la nem responder-lhe."
e) " Catarina viu então que sua mãe estava envelhecida e tinha os olhos brilhantes."

2. I - "Ninguém mais pode te amar senão eu, pensou a mulher rindo pelos olhos; e o peso da responsabilidade deu-lhe à boca um gosto de sangue."
    II - Como se "mãe e filha" fossem vida e repugnância.
    III - "Não, não se podia dizer que amava a sua mãe."
Há a figura Paradoxo, na(s) frase(s):
a) Apenas I;
b) Apenas II
c) I, II
d) I,III
e) II , III

3. A quebra do laço de família fica evidente quando:
a) A mãe sempre pergunta se não esqueceu de nada;
b) No desespero das duas mulheres em seus últimos instantes da partida do trem;
c) Ambas ficaram a se olhar atônitas;
d) O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer.
e) Na frase: - " Não vá pegar uma corrente de ar!

4.A palavra FEIA  dita pelo filho, provoca em Catarina a seguinte reação:
a) a lembrança da mãe;
b) a vontade de mentir sobre o que ele havia dito;
c) a vontade de rir;
d) a vontade de fugir;
e) não provocou nenhuma reação

5. Com a fala do narrador em relação ao marido ao ver sua mulher sair com seu filho , podemos inferir que:
a) há um egoísmo machista;
b) há um descomprometimento com a ação;
c) há um tom de perplexidade;
d) há um tom de deboche;
e) há um momento de impotência diante da situação.

6. " Depois ninguém saberia de que negras raízes se alimenta a liberdade de um homem."
Nesta frase encontra(m) a(s) seguinte(s) figuras de linguagem:
a) metáfora e hipérbole;
b) metáfora e prosopopeia;
c) metonímia e prosopopeia;
d) metáfora e metonímia;
e) metonímia e sinestesia.

7. Há a certeza de uma família "quebrada em seus laços", quando:
a) O marido, que é engenheiro, vê sua mulher e filho sumirem e ao olhá-los, vê- os, de cima, de forma achatada
b) O marido , que é engenheiro, sabe que  é promissor e sua esposa e seu filho têm defeitos indignos;
c) O marido, que é engenheiro, percebe-se só com seu apartamento "onde tudo corria bem."
d) O marido, que é engenheiro, viu-se só com seu sábado e sua gripe;
e) Por ser uma sequencia de observações, a quebra está em todas as outras percepções.

8. O marido achava-se perfeito  e odioso ao mesmo tempo porque:
a) Era autossuficiente e  sua mulher o fazia assim;
b) conseguiria dar, senão, mais sucesso com a ajuda da mulher;
c) Era engenheiro e ela era quem o havia ajudado a ser o que era;
d) Era moço e promissor por causa da mulher;
e) tinha um apartamento perfeito e a mulher fazia que tudo "corresse bem" em casa.

9. O que ele e sua mulher haviam cortado da vida diária ?
a) as frustrações, em voz alta;
b) o amor, em voz alta;
c) a alegria, em voz alta;
d) o perdão ,em voz alta;
e) a tristeza, em voz alta.

10. É possível afirmar que:
a) a rotina voltou à casa;
b) As coisas se sucederam como o engenheiro previu;
c) o que se sucedeu depois é um grande mistério;
d) A esposa e o filho não voltaram mais;
e) Os laços foram quebrados de vez.

Conto: Começos de uma fortuna.

1. Existe um sentimento de frustração na vida do protagonista quando o narrador cita:
a)  que seus pais o deixavam em um canto, dizendo  "agora acabou" e ele sentia o seu corpo ainda vibrar.
b) que a mãe  "assumiria o dia."
c) que a mãe tinha preocupações;
d) que de manhã cedo não era uma boa hora para "pedir coisas."
e) que a mãe o olhava-o " seca como a um estranho.'

2. " Tornava-se implicante, mexia num e noutro com o pé, cheio de uma cólera que, no entanto, se transformaria no mesmo instante em delícia, em pura delícia, se eles apenas quisessem."
A palavra NO ENTANTO, sugere  que a situação de frustração poderia ser revertida :
a) apenas com um gesto;
b) apenas com uma palavra;
c) apenas com um sorriso;
d) apenas com um olhar;
e) apenas com um pensamento.

3. A relação de poder da mãe sobre o filho encerra-se:
a) nas lembranças;
b) no diálogo dos dois;
c) com a chegada do pai;
d) no olhar de Arthur;
e) Na fala de Arthur.

4. A expressão : " Assim é que a rua parecia recebê-lo." Mostra claramente a situação:
a) Que a vida ensina mais que a convivência familiar;
b) Que a família quer que seu filho cresça;
c) Que os pais querem que o adolescente viva novas experiências.
d) Que os filhos não queriam que isso acontecesse,
e) Que os pais não têm noção do que estão fazendo com seus filhos.

5.  " Olhe o modo como você fala com sua mãe, disse o pai sem severidade." tem relação direta :
a) com o grau de importância que a mãe exerce na vida familiar;
b) com a preocupação de ensinar ao filho a respeitar a sua mãe;
c) com a autoridade exercida pelo cabeça da família;
d) Com os maus hábitos do filho;
e) Com a responsabilidade de ensinar ao filho bons modos para com as mulheres.

6. O título do conto está diretamente ligado à fala/pensamento:
a) final do pai;
b)  do empréstimo que pedira ao irmão de Antonio;
c) do momento em que estava no cinema com Glorinha.
d) do momento que pisara no ladrilho do banheiro;
e) da mãe.

Conto Mistério em São Cristovão.

1. Apenas um acontecimento quebrou toda a sequência de monotonia da  família da casa de São Cristovão;
a) a presença dos jacintos;
b) o encontro de quatro rostos;
c) uma noite de maio;
d) Uma festa à fantasia;
e) Nenhuma das opções acima.

2. Em princípio, a narração em que  mascarados saem de uma casa em frente a de São Cristovão, ,dá uma falsa impressão que, exceto:
a) a casa seria assaltada;
b) porque a menina deixou a janela aberta,  poderia ser abusada pelos mascarados;
c) a família sofreria algum tipo de mal;
d) Algo de ruim estaria para acontecer;
e) eles queriam roubar o que tinha no jardim.

Conto O crime do professor de Matemática

1. O professor dera o nome de José para o outro cão na esperança que desse ato ,ele( o cão) pudesse:
a) ficar satisfeito;
b) se parecer com o ser humano;
c) ser facilmente reconhecido;
d) atender ao seu dono;
e) ser diferente dos outros cães.

2. " Era todos os dias um cão que se podia abandonar." Essa fala tem ligação direta com a seguinte ação:
a) O cão não correspondia ao que o protagonista queria dele;
b) O cão não entendia o que o protagonista queria;
c) O cão não conseguiu ser domesticado;
d) O cão se mostrou agressivo;
e) O cão era selvagem.

3. " Não me pedindo nada, me pedias demais." o paradoxo encontrado nessa fala tem sua origem:
a) No pensamento do narrador protagonista;
b) Na  atitude do narrador protagonista para com o seu cão;
c) Na interação contraditória do homem e do cão;
d) Na postura do cão para com as exigências do seu dono;
e) No abanar do rabo do cão para o seu dono.

4. O cão "pedia" que o seu dono fingisse. Este fingimento seria:
a) Que os dois eram uma família;
b) Que o homem não o via ali;
c) Que o homem fosse mais animal do que ser humano;
d) Que o homem gostasse  dele ( do cão );
e)Que o homem sentisse pena dele ( do cão )

5. " Agora estou bem certo de que não fi eu quem teve um cão. Foste tu que tiveste uma pessoa." Essa constatação foi feita porque:
a) O protagonista se sentia fraco;
b) O cão dominava o protagonista;
c) Os dois cuidavam um do outro;
d) O cão era fiel ao seu dono;
e) O cão existia de um modo perfeito.

6. Qual o motivo que gerou o conto?
a) O professor havia recebido uma proposta de emprego em outra cidade.
b) A família do professor exigiu que ele desse mais atenção a ela.
c) O cão após ter sido fiel a ele, ficou doente;
d) Um dos filhos do professor sofrera uma mordida;
e) O cão ficou agressivo;

7. Ao concluir a ação para com o verdadeiro cão , o protagonista sentiu-se:
a) aliviado;
b) enlouquecido;
c) inocente;
d) arrasado;
e) perturbado.

8. Quando tudo parecia ter terminado, uma reviravolta, o cão abandonado, segundo o protagonista exigia que:
a) O professor rezasse pelo falso cachorro morto;
b) O professor assumisse o seu crime;
c) O professor procurasse alguém para se confessar;
d) o professor se entregasse a polícia;
e) O professor gritasse do alto da montanha o que havia feito.

Conto: O búfalo

1.. A mulher sentia raiva:
a) do amor que os leões sentiam entre si;
b) da felicidade e ternura que exalava dos animais;
c) do homem que não a amava;
d) do hipopótamo;
e) de estar doente.

2. A narração dos acontecimentos na montanha- russa fez- se crer que:
a) a mulher estaria sendo atirada para fora do carrinho e morreria logo em seguida;
b) a mulher teria projetado o corpo, mas não levou a cabo o seu intento;
c) a mulher havia apenas idealizado o acontecimento;
d) a mulher estava pensando na possibilidade de se matar;
e) a mulher estava delirando e nem havia saído do chão.

3. As coisas espalhadas no chão revelaram a:
a) feminilidade daquela mulher;
b)  mesquinharia da vida daquela mulher;
c) pobreza daquela mulher;
d) profissão daquela mulher;
e) instabilidade daquela mulher.

4. A mulher se sentia:
a) viva;
b) morta;
c) enjaulada;
d) adormecida;
e) atordoada.

5. O Búfalo foi :
a) a libertação da mulher;
b) a morte da mulher;
c) o amor da mulher;
d) o ódio da mulher;
e) o fim da mulher.
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