quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A palavra RATO vai sendo construída de uma forma fenomenal, entranhando no próprio corpo de Máiquel. Escreva sobre isso. ( cap.12)

Máiquel era uma pessoa deprimida, que não gostava de sua realidade, e via na vida de outras pessoas,a alegria que ele não conseguia sentir. Ele mesmo não se aceitava, e travava uma batalha para reagir à sua situação de apatia, mas não tinha muito sucesso.
Comparava a sua rotina, que pra ele não tinha graça nenhuma, ao sofrimento da guerra.
Sua covardia era tanta que não tinha vontade de trabalhar, nem queria levantar da cama, pois tinha medo de morrer. Seu amigo Robinson era alguém que ele admirava.
Máiquel sabia que devia se esforçar,afinal, sua esposa Cledir o estaria esperando.
Porém, no seu aniversário, ele esperava ter um dia mais feliz.Mas,não foi isso que aconteceu, pois,Cledir convidou pessoas que ele nem conhecia, e ainda matou seu porco de estimação(Gorba),para o jantar. Ainda ficou se gabando, enquanto comia, que seu slário era melhor que o de Máiquel.Pra completar jogou fora seus sapatos furados, que não poderiam ser substituídos pelos novos que ela comprara, não daquela forma...
Sua reação de ódio, o fez sair na chuva, descalço, sem rumo...ele mesmo se entitulava Rato,com raiva...os ratos vivem na sarjeta, talvez ele se sentisse assim, na sarjeta, como um rato...os ratos vivem de restos, era assim que ele se sentia, um covarde comedor de restos...
Foi acolhido pela filha do Dr Carvalho, que lhe ofereceu um drinque.
E começou a pensar na proposta de Sílvio, um amigo do Dr Carvalho, para que ele matasse alguém...Isso de certa forma o animou... Rato...


Harlei Rafael de Oliveira 3º 38

Um comentário: