quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O estilo da narração feita pelo autor, faz-nos sentir a própria dor de dente do narrador-protagonista misturado à sua própria existência. Escreva trec

“No dia seguinte, acordei com dor de dente e não fui trabalhar. Estava arrependido de ter proposto o duelo, aquilo tinha sido uma bobagem, uma estupidez sem fim. ’’

“Às cinco horas da tarde, meu dente piscava de dor e eu não tinha encontrado o negro. Passei na casa do meu tio, arranjei uma espingarda calibre 28, coloquei dentro de uma caixa vazia de lâmpadas fluorescentes que tinha lá, coube direitinho, e fui para o Tonhão. ’’

“Desci do ônibus, o dente me aporrinhando, andei duas quadras até chegar ao bar do Tonhão. De cara, as coisas começaram a dar errado. ’’

A dor que o autor-protagonista demonstra é tão forte, tão intensa, que acaba nos fazendo sentir aquela dor, imaginando o dente incomodando.


Carlos Henrique Roeber 3º36

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