“No dia seguinte, acordei com dor de dente e não fui trabalhar. Estava arrependido de ter proposto o duelo, aquilo tinha sido uma bobagem, uma estupidez sem fim. ’’
“Às cinco horas da tarde, meu dente piscava de dor e eu não tinha encontrado o negro. Passei na casa do meu tio, arranjei uma espingarda calibre 28, coloquei dentro de uma caixa vazia de lâmpadas fluorescentes que tinha lá, coube direitinho, e fui para o Tonhão. ’’
“Desci do ônibus, o dente me aporrinhando, andei duas quadras até chegar ao bar do Tonhão. De cara, as coisas começaram a dar errado. ’’
A dor que o autor-protagonista demonstra é tão forte, tão intensa, que acaba nos fazendo sentir aquela dor, imaginando o dente incomodando.
Carlos Henrique Roeber 3º36
Tarefa cumprida.
ResponderExcluirNota: 20
Nota do trimestre: 85